quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Veneno


Teu veneno escorre,
te condena.
Corrói tua alma,
me dá pena.

O que te faz resplandecer,
desmascarado, irá morrer.

A tua mentira,
uma ilusão.
Inacabada imperfeição.

Tu que me fez entender a realidade,
mentiras e mais mentiras por vaidade.
Tua estética é surreal,
tão abrangente pelo mal.

Enquanto teu corpo resplandece.
Tua alma aos poucos,
apodrece.

Nessa dura realidade,
tu vens a descobrir outra verdade.
A que não é tua,
mas com certeza, é nua e crua.

Passeio


Certo dia uma garotinha saiu de casa,
como fazia todo dia caminhou com seus pezinhos levemente tocando o chão.
Poc Poc Poc Poc
Suas botinhas indo de encontro ao parque, onde desde cedo seus olhinhos brilhavam para vê-lo.
Pow
Já debaixo de uma linda arvore. ela vê sua ótima folha de árvore cair, cai suavemente sobre o rosto da menininha.
Uma lágrima escorre por seu rosto, seu corpo já envolvido por seu próprio sangue, aos poucos deixa de ter vida.
Pobre menina, como um pássaro raro, uma arma lhe encerrou a vida, e à sua volta as pessoas a observam, como se já estivesse empalhada.
Triste fim o seu, menininha...
Mas isso é só o começo...
Da realidade

Sanidade


Meu caráter se mede em gramas,
em gramas de juízo,
na qual, poucas tenho.
Insano, louco?
Talvez...
Um compreende o outro.
Sanidade só serve aos insanos,
Loucura tampouco é a ética social.
A sociedade é insana,
todos somos loucos.

Só me pesa a consciência,
por gramas de juízo que perdi,
sem sequer ter.

Por mais consumista que seja,
nunca ei de recuperar...
pois sou louco!