Teu veneno escorre,
te condena.
Corrói tua alma,
me dá pena.
O que te faz resplandecer,
desmascarado, irá morrer.
A tua mentira,
uma ilusão.
Inacabada imperfeição.
Tu que me fez entender a realidade,
mentiras e mais mentiras por vaidade.
Tua estética é surreal,
tão abrangente pelo mal.
Enquanto teu corpo resplandece.
Tua alma aos poucos,
apodrece.
Nessa dura realidade,
tu vens a descobrir outra verdade.
A que não é tua,
mas com certeza, é nua e crua.