terça-feira, 17 de abril de 2012

Imoralidade

Olá dignidade, há quanto tempo não lhe vejo.
Cheguei a crer que estivesse sufocada em meio aos pesadelos que tenho vivido.
Abstrata realidade essa que vivo, em meio a ilusões,
deixei-me perder a esperança em algum lugar que costumam chamar de consciência.
Há muito tempo já deixei de lado uma falsa realidade, também apelidada de sonhos,
firmei os pés no chão, mas não deixei de existir.
Mesmo que por um momento eu pense estar invisível,nossa...
essa venda que me tapava os olhos acabou de cair,
essa mesma.....
que vocês humanos, seres de carbono, preenchidos de defeitos e sentimentos,
costumam chamar de amor,
amor, amor, amor.
Ao falar pode soar bonito, mas é totalmente nocivo à sua razão,
pode lhe fazer distorcer um mundo de maneira perspicaz,
deixando envolver-se de tal modo,
 que no último suspiro viria à dizer:
"meu amado"
Este ser que supre tua carência, que deixas que acredite que é real,
não te deixes virar por algo tão imoral, banal.
Encurva-te e pegue no chão, este fundo de poço,
o resto de dignidade que ainda podes recuperar,
como um velho brinco que esquecestes lá.
Recupere e coloque-o de volta no lugar.
Na tua vida.

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